Visão Remota
A visão remota é definida pela parapsicologia como a prática de se buscar impressões de um alvo distante e escondido da vista física, utilizando meios paranormais e extrassensoriais.
O termo remote viewing foi cunhado pelos físicos e parapsicólogos Russell Targ e Harold Puthoff do Instituto de Pesquisa da Universidade de Stanford.
A visão remota diferencia-se da vidência comum, no sentido em que segue protocolos e é necessário um feedback posterior sobre o alvo. Porém, ambas as práticas envolvem percepção extrassensorial e algum tipo de psiquismo.
O processo de visão remota foi desenvolvido pela primeira vez por Russell Targ e Harold Puthoff no Instituto de Pesquisa da Universidade de Stanford a pedido da CIA em 1972. O programa — inicialmente com o nome de código Scanate.
O programa passou por uma série de mudanças ao longo dos anos, tanto na estrutura quanto no nome. Os nomes de código posteriores incluíram Gondola Wish, Grill Flame, e em 1991 e Stargate. Ao longo de vinte anos, os Estados Unidos gastaram 20 milhões de dólares no Stargate e projectos relacionados.
Em 1970, Sheila Ostrander e Lynn Schroeder, duas autoras americanas, colaboraram para escrever um livro com o título "Psychic Discoveries Behind the Iron Curtain". Isso foi durante o auge da Guerra Fria, e havia um medo crescente de que a União Soviética viria a dominar o mundo. Eles o usaram para reunir provas de que os soviéticos usaram clarividentes, médiuns, psicocinéticos, telepatas e crianças prodígios em espionagem, contra-inteligência e outros campos relacionados à segurança.
O livro chamou a atenção dos militares norte-americanos a ponto de, em 1972, o Departamento de Defesa produzir um documento chamado “Controle do comportamento ofensivo da URSS”. O documento confirmou o forte impulso soviético para pesquisa e aplicação de capacidades de comunicação telepática e telecinética, acrescentando como essas capacidades foram amplamente estudadas e usadas pelos militares soviéticos e pelo KGB.
O documento também observou que "o conhecimento soviético neste campo é significativamente superior ao conhecimento ocidental". Temia-se que o uso de inteligência "assimétrica", como a espionagem psíquica, pudesse dar aos russos uma grande vantagem no campo da espionagem. Enquanto a Rússia estava mais aberta ao desconhecido, os EUA eram mais reticentes e careciam de experiência, denunciando os últimos avanços soviéticos e creditando-lhes capacidades muito além da realidade.
Em 1972, o já mencionado Ingo Swann juntou-se ao Dr. Hal Puthoff, físico do Stanford Research Institute (SRI) International, um instituto de pesquisa com sede na Califórnia na Universidade de Stanford em Palo Alto. Essas experiências atraíram atenção e financiamento da CIA. Puthoff era um engenheiro respeitado que tinha habilitação de segurança, experiência em ciências exatas e treinamento para lidar com esse tipo de projecto. Russell Targ juntou-se a Swann e Puthoff no SRI, formando o núcleo de uma equipa que pesquisou e refinou uma compreensão do que agora se tornou conhecido como "visão remota".
Em apenas alguns anos, o apoio do governo dos EUA ao crescente programa de visualização remota passou da CIA para a Agência de Inteligência de Defesa (DIA), bem como para algumas outras organizações militares.
Tipos de protocolo:
VRE- Visão Remota Externa: em que uma pessoa (o externo) fisicamente presente no local de destino actua como um "farol" para identificar o local de destino. Este foi um dos primeiros protocolos usados no programa SRI (Stanford Research Institute). Também pode ser chamada Visão Remota Sinalizada.
VRC- Visão Remota Coordenada: em que os locais alvo eram originalmente descritos em termos de coordenadas geográficas e, posteriormente, qualquer código de identificação (não descritivo) usado para identificar um alvo para o visualizador.
VRT- Visão Remota Técnica: um termo registrado por uma empresa chamada PSI TECH, com base em VRC.
VRA- Visão Remota Associativa: uma variante que adiciona um nível de indireção, especificamente alvos de procuração associados a eventos para responder a perguntas binárias (sim/não). Frequentemente aplicado para prever eventos futuros.
VRP-Visão Remota Preditiva: desenvolvido pelos pesquisadores Simon Turnbull e Charles Scarf, originalmente para uso na previsão de flutuações no mercado de ações.
Técnicas Básicas de Visão Remota:
Entre num estado alterado de consciência através da meditação.
Receba as coordenadas de um local (mas que você não conheça o alvo previamente).
Pode sintonizar-se psiquicamente com os olhos abertos ou fechados (ou abertos para desenhar e fechados para sintonizar).
Descreva o local, mas sem interpretá-lo com a mente analítica.
Não tente identificar ou analisar o alvo.
Anote tudo numa folha.
Preste atenção às informações sensoriais e dimensionais nas suas imagens mentais.
Confirmação.
Se possível, visite o local que tentou visualizar, verifique a imagem no Google Earth ou peça a um amigo para fotografá-la para si.
Se for um item perdido, repita o processo se não o encontrou na primeira vez.
Este é o procedimento simplificado, existem diferentes métodos (protocolos), leia no meu livro.
Diferença entre Visão Remota, viagem astral e Experiências fora do Corpo:
A diferença entre projecção astral e visão remota é o uso controlado da percepção extrassensorial.
A visão remota usa um método específico (controlado) para perceber um alvo a grandes distâncias e até mesmo ao longo do tempo. Uma experiência fora do corpo é quando o corpo energético ou duplo etéreo deixa o corpo, enquanto a visão remota é permanecer no corpo e perceber uma pessoa, lugar ou coisa à distância e ao longo do tempo.
Numa perspectiva psíquica e espiritual, é quando com o nosso subconsciente recebemos informações do akasha, à semelhança como fazia o médium Edgar Cayce e outros psíquicos.
Estamos rodeados por um campo de informação holográfica não-local.
O termo remote viewing foi cunhado pelos físicos e parapsicólogos Russell Targ e Harold Puthoff do Instituto de Pesquisa da Universidade de Stanford.
A visão remota diferencia-se da vidência comum, no sentido em que segue protocolos e é necessário um feedback posterior sobre o alvo. Porém, ambas as práticas envolvem percepção extrassensorial e algum tipo de psiquismo.
O processo de visão remota foi desenvolvido pela primeira vez por Russell Targ e Harold Puthoff no Instituto de Pesquisa da Universidade de Stanford a pedido da CIA em 1972. O programa — inicialmente com o nome de código Scanate.
O programa passou por uma série de mudanças ao longo dos anos, tanto na estrutura quanto no nome. Os nomes de código posteriores incluíram Gondola Wish, Grill Flame, e em 1991 e Stargate. Ao longo de vinte anos, os Estados Unidos gastaram 20 milhões de dólares no Stargate e projectos relacionados.
Em 1970, Sheila Ostrander e Lynn Schroeder, duas autoras americanas, colaboraram para escrever um livro com o título "Psychic Discoveries Behind the Iron Curtain". Isso foi durante o auge da Guerra Fria, e havia um medo crescente de que a União Soviética viria a dominar o mundo. Eles o usaram para reunir provas de que os soviéticos usaram clarividentes, médiuns, psicocinéticos, telepatas e crianças prodígios em espionagem, contra-inteligência e outros campos relacionados à segurança.
O livro chamou a atenção dos militares norte-americanos a ponto de, em 1972, o Departamento de Defesa produzir um documento chamado “Controle do comportamento ofensivo da URSS”. O documento confirmou o forte impulso soviético para pesquisa e aplicação de capacidades de comunicação telepática e telecinética, acrescentando como essas capacidades foram amplamente estudadas e usadas pelos militares soviéticos e pelo KGB.
O documento também observou que "o conhecimento soviético neste campo é significativamente superior ao conhecimento ocidental". Temia-se que o uso de inteligência "assimétrica", como a espionagem psíquica, pudesse dar aos russos uma grande vantagem no campo da espionagem. Enquanto a Rússia estava mais aberta ao desconhecido, os EUA eram mais reticentes e careciam de experiência, denunciando os últimos avanços soviéticos e creditando-lhes capacidades muito além da realidade.
Em 1972, o já mencionado Ingo Swann juntou-se ao Dr. Hal Puthoff, físico do Stanford Research Institute (SRI) International, um instituto de pesquisa com sede na Califórnia na Universidade de Stanford em Palo Alto. Essas experiências atraíram atenção e financiamento da CIA. Puthoff era um engenheiro respeitado que tinha habilitação de segurança, experiência em ciências exatas e treinamento para lidar com esse tipo de projecto. Russell Targ juntou-se a Swann e Puthoff no SRI, formando o núcleo de uma equipa que pesquisou e refinou uma compreensão do que agora se tornou conhecido como "visão remota".
Em apenas alguns anos, o apoio do governo dos EUA ao crescente programa de visualização remota passou da CIA para a Agência de Inteligência de Defesa (DIA), bem como para algumas outras organizações militares.
Tipos de protocolo:
VRE- Visão Remota Externa: em que uma pessoa (o externo) fisicamente presente no local de destino actua como um "farol" para identificar o local de destino. Este foi um dos primeiros protocolos usados no programa SRI (Stanford Research Institute). Também pode ser chamada Visão Remota Sinalizada.
VRC- Visão Remota Coordenada: em que os locais alvo eram originalmente descritos em termos de coordenadas geográficas e, posteriormente, qualquer código de identificação (não descritivo) usado para identificar um alvo para o visualizador.
VRT- Visão Remota Técnica: um termo registrado por uma empresa chamada PSI TECH, com base em VRC.
VRA- Visão Remota Associativa: uma variante que adiciona um nível de indireção, especificamente alvos de procuração associados a eventos para responder a perguntas binárias (sim/não). Frequentemente aplicado para prever eventos futuros.
VRP-Visão Remota Preditiva: desenvolvido pelos pesquisadores Simon Turnbull e Charles Scarf, originalmente para uso na previsão de flutuações no mercado de ações.
Técnicas Básicas de Visão Remota:
Entre num estado alterado de consciência através da meditação.
Receba as coordenadas de um local (mas que você não conheça o alvo previamente).
Pode sintonizar-se psiquicamente com os olhos abertos ou fechados (ou abertos para desenhar e fechados para sintonizar).
Descreva o local, mas sem interpretá-lo com a mente analítica.
Não tente identificar ou analisar o alvo.
Anote tudo numa folha.
Preste atenção às informações sensoriais e dimensionais nas suas imagens mentais.
Confirmação.
Se possível, visite o local que tentou visualizar, verifique a imagem no Google Earth ou peça a um amigo para fotografá-la para si.
Se for um item perdido, repita o processo se não o encontrou na primeira vez.
Este é o procedimento simplificado, existem diferentes métodos (protocolos), leia no meu livro.
Diferença entre Visão Remota, viagem astral e Experiências fora do Corpo:
A diferença entre projecção astral e visão remota é o uso controlado da percepção extrassensorial.
A visão remota usa um método específico (controlado) para perceber um alvo a grandes distâncias e até mesmo ao longo do tempo. Uma experiência fora do corpo é quando o corpo energético ou duplo etéreo deixa o corpo, enquanto a visão remota é permanecer no corpo e perceber uma pessoa, lugar ou coisa à distância e ao longo do tempo.
Numa perspectiva psíquica e espiritual, é quando com o nosso subconsciente recebemos informações do akasha, à semelhança como fazia o médium Edgar Cayce e outros psíquicos.
Estamos rodeados por um campo de informação holográfica não-local.